This week was a week that will go down in the history of the Anglican Communion. Thirty-eight provinces plus the Anglican Church of North America represented by their primates and archbishops decided by a large majority to suspend TEC (Episcopal Church of the United States) from all institutions of the Communion for a period of three years. During this period it is expected they return to the standards of the traditional Christian theology of marriage. But the question is: What will happen?
Of course no one can predict, though many are already speculating around the world. Many bishops and leaders who defend the position of TEC are coming out in its defense, others are “suas barbas de molho” [taking a wait and see attitude] despite being partner provinces of TEC. The Primates of the Communion, led by an Archbishop of Canterbury who identified the problem for all, do not seem to be willing to compromise the historic teaching of the church and include a liberal agenda in their walk.
I understand that Communion has begun to put a stop to something that for more than a decade has damaged the fabric of the Church, undermining its progress and tarnishing its doctrine and mission. Theological liberalism is hostage to the age. It plays the emotional game where there are few arguments but solidarity. It takes the words from the lips of Christ but with only a general connotation and taken out of context.
But it was not this sort of Christianity that has developed and grown over the past two millennia. The true Christian faith has not joined the spirit of the age and has always paid a high price for it. The memory of the martyrs has fueled the faith that has supernaturally pieced the curtain of time and continues to grow.
TEC has been insisting on disobeying what the Communion decided at Lambeth 1998, and even before, unilaterally acted against the consensus of the overwhelming majority of the Communion. Our Church is named “Communion” and it is means that in this communion we commune, share, agree in the main and essentials of the Christian faith, staying out of the cultural and regional issues. The 39 articles of religion have defined us and so we have lived all this time as an international church. Anglicanism is not, at least yet, a federation of Churches independently living without deep bonds of communion as the Anglican Church.
The Anglican Church-Diocese of Recife turned away from the Episcopal Anglican Church of Brazil (AECB) for the very reason that led the primates to suspend TEC — namely the theological liberalism and alignment with the TEC. As a cleric I was excommunicated along with dozens of other pastors by the leadership of IEAB and today it is reputed to me as a virtue. I could never agree nor could I live inside a church that adopted the liberal agenda, the spirit of the century, and by doing so denied in practice and gave lip service only to the Apostle’s Creed and the historical documents of Christendom. When I recite this creed, I believe in every word written there, unlike many who recite only by its historicity.
We are orthodox Anglicans in Brazil. As a diocese we were welcomed and recognized as an “Extra Provincial Diocese” by the Primates Council of GAFCON, which consists of the main provinces of the Anglican Communion and more than 80% of its membership. I was consecrated bishop of the Church by seven bishops from three continents and five different countries — all Anglicans and legitimately sacred. This vibrant Church aligns itself with the views of the majority of the Primates of the Anglican Communion and hopes that during those three years TEC reviews their ways and returns to the gospel of truth and we hope the Anglican Church of Canada, IEAB ( Brazil) and others who have planned t canonical changes of their liturgies and doctrine of marriage similar to TEC, liturgy and marriage concept similar to what made the TEC, review their ways and opt for purity of sound doctrine.
God enforces among us His Word
+ Miguel Uchoa
Recife, Brazil
Esta semana foi um semana que ficará na história da Comunhão Anglicana. As 38 Províncias e mais a Igreja Anglicana da América do Norte representadas pelos seus bispo primazes e arcebispos decidiram por ampla maioria pela suspensão da TEC (Igreja Episcopal do Estados Unidos) de todas as instancias da Comunhão por um período de três anos. Durante esse período espera-se um retorno da mesma aos padrões da Teologia Cristã milenar que diz respeito ao casamento. Mas a pergunta é: O que acontecerá?
Claro que ninguém poderá prever, apesar de que a essa altura muitas especulações já estejam acontecendo em todo mundo. Muitos Bispos e lideranças que defendem a posição da TEC estão saindo em sua defesa, outros estão cautelosos e com as “ suas barbas de molho” e outros, apesar de serem províncias parceiras da TEC, se mantem recolhidas e parece, estrategicamente mudas . Os Primazes da Comunhão, liderados por um Arcebispo de Cantuária que chamou o problema para si, parecem não estar dispostos a comprometer o ensino histórico da igreja e incluir uma agenda liberal em sua caminhada.
Eu entendo que a Comunhão começou a dar um basta em algo que por mais de uma década vem danificando o tecido da Igreja, prejudicando seu avanço e maculando a sua doutrina e missão. O liberalismo teológico é refém do século e assim se compromete com ele em um jogo emocional onde poucos argumentos existem senão a solidariedade, as palavras retiradas dos lábios de Cristo mas com apenas uma conotação generalizada e fora de qualquer contexto.
Mas não foi assim que o cristianismo se desenvolveu e avançou nestes mais de dois milênios, ao contrário, a fé cristã por não se associar ao discurso do século pagou sempre um altíssimo preço e a memória dos mártires é um dos principais combustíveis dessa fé que de maneira sobrenatural varou os séculos e cresce continuamente.
A TEC vem insistindo em descumprir o que a Comunhão decide e desde Lambeth 1998 e antes disso, que age por conta própria a despeito do consenso da maioria esmagadora da Comunhão. Nossa Igreja tem esse nome “Comunhão” e dele subtende-se que essa comunhão comungue, partilhe, concorde nos principais e essenciais pontos da fé cristã, ficando de fora as questões culturais e regionais. Os 39 artigos de religião já diziam que isso eras necessário e assim temos vividos todo este tempo como uma igreja internacional o anglicanismo não é, pelo menos ainda, uma federação de Igrejas que vivem independentes sem laços de comunhão profundos como a Igreja Anglicana.
A Igreja Anglicana-Diocese de Recife se apartou da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) por esse mesmo motivo que levou os primazes a suspender a TEC da Comunhão a saber, o liberalismo teológico e o alinhamento com a TEC. Como clérigo fui excomungado juntamente com outras dezenas de pastores pela liderança da IEAB e hoje isso me é reputado como virtude. Jamais concordaria e conseguiria viver dentro de uma igreja que adotasse a agenda liberal, o espírito do século e negasse na prática fazendo culto de lábios a documentos históricos como o Credo Apostólico. Quando recito esse credo, o faço crendo em cada palavra ali escrita ao contrário de muitos que recitam apenas pela sua historicidade.
Somos os Anglicanos ortodoxos no Brasil. Como Diocese fomos recebidos e reconhecidos como “Diocese Extra Provincial” conselho de primazes do GAFCON que reúne as principais províncias da Comunhão Anglicana e mais de 80% de sua membresia. Fui sagrado bispo da Igreja por 7 bispos de 3 continentes e 5 diferentes países todos Anglicanos e legitimamente sagrados. Essa Igreja vibrante se alinha ao sentimento da maioria dos primazes da Comunhão Anglicana e espera que durante esses três anos a TEC reveja seus caminhos e volte ao evangelho da verdade e ainda que Igrejas como a Igreja Anglicana do Canadá, IEAB (Brasil) e outras que tem planos de mudança canônica na liturgia e no conceito do casamento semelhante ao que fez a TEC, revejam seus caminhos e optem pela pureza da sã doutrina.
Que Deus faça cumprir em nosso meio a Sua Palavra
+Miguel Uchoa
Recife-Brasil